NOTA PRÉVIA: "A presente edição, em confronto com a anterior, publicada em Janeiro de 2004, contém as alterações que o Decreto-Lei n.º 59/2004, de 19 de Março, introduziu nos artigos 508º e 510º, relativamente aos limites de indemnização, quando não haja culpa do responsável, pelos danos de que esses dois preceitos se ocupam." In Código Civil Português

quinta-feira, abril 20, 2006

Fernando Pessoa não terá sempre rumado a direito, mas com muito Direito!

Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena?
Tudo vale a pena
Se a alma nao é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa, in Mensagem

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ok,so o nome do homem horroriza qualquer um.Alias,lembro-me logo do pior poema que li na minha vida "chuva obliqua", lembras-te?hehe. eu recordo-me perfeitamente,que tédio!!
Mas enfim,cada um com as suas pancadas, e a dele meu deus...é o ópio meu amigo!E a prova é este poema, que por acaso até tem o seu quê de inteligência.Contudo,nao deixo de dizer que me provocou bastantes dores de cabeça, ou nao fosse ele portugues! ok,esta foi ma:P
Bem,e fico-me por aqui..Ve la se agora nao ficas obcecado por decretos-lei, senão começas a ficar possuido aqui como o "nosso amigo" Pessoa. Porta-te mal:)**

11:45 da tarde

 
Blogger André said...

O poema é absolutamente fantástico! Tenho uma particular admiração por Pessoa e espero que sinceramente um dia as pessoas consigam perceber a riqueza das suas palavras.

10:31 da tarde

 

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